Feito bicho acuado
Me tranco na toca
Me aqueço com fogo
E mostro as garras
E às três da manhã
Eis que algo chama
Só pra me avisar
Que você não volta
Vem um leve desapego
Seguido de alguma dor
Vem uma baita febre
Seguida de pavor
Mas aí já é tarde
Pois o fogo me toma
E feito bicho acuado
Uso minhas garras
Dilacero seu peito
Trituro sua carne
Bebo todo seu sangue
Até me sentir farto
E depois me entrego
Ainda sujo e dopado
Sentindo um leve asco
Pra você me domar
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Eu quero tudo
Porque eu quero tudo
E de meio, não preciso
Porque eu sinto tudo
E calado, não consigo
Nada me cala, sabe
Sabe, às vezes grito
Faço tudo pois sinto
Pois me arde aqui
E se é difícil entender
Eu simplesmente repito
Eu quero tudo, tudo
De meio, não preciso
E de meio, não preciso
Porque eu sinto tudo
E calado, não consigo
Nada me cala, sabe
Sabe, às vezes grito
Faço tudo pois sinto
Pois me arde aqui
E se é difícil entender
Eu simplesmente repito
Eu quero tudo, tudo
De meio, não preciso
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Setembro
Setembro chegou, setembro
Então lembre de uma voz
Que te grita, que te move
Setembro chegou, sedento
E ninguém sabe ao certo
O que virá depois, porque
A vida é bem maluca
E eu sou bem maluco
E a cartomante, lembra
Ela disse que setembro
É o tempo, eu te lembro
De toda essa porra mudar
Em tempo
Então lembre de uma voz
Que te grita, que te move
Setembro chegou, sedento
E ninguém sabe ao certo
O que virá depois, porque
A vida é bem maluca
E eu sou bem maluco
E a cartomante, lembra
Ela disse que setembro
É o tempo, eu te lembro
De toda essa porra mudar
Em tempo
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