Feito bicho acuado
Me tranco na toca
Me aqueço com fogo
E mostro as garras
E às três da manhã
Eis que algo chama
Só pra me avisar
Que você não volta
Vem um leve desapego
Seguido de alguma dor
Vem uma baita febre
Seguida de pavor
Mas aí já é tarde
Pois o fogo me toma
E feito bicho acuado
Uso minhas garras
Dilacero seu peito
Trituro sua carne
Bebo todo seu sangue
Até me sentir farto
E depois me entrego
Ainda sujo e dopado
Sentindo um leve asco
Pra você me domar
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