Tudo que quero é nada
Nada que tenho é tudo
Pois se eu gosto, cresço
Mas vezes também reduzo
E hoje, enquanto tento
E tentando assim, afundo
Reviro, volto avesso
Nessa aversão ao mundo
Que tanto me desagrada
Sangra, rói, dói fundo
Posto que tenho nada
Sendo que quero tudo
Um comentário:
Belo texto Ricardo! Muita essência!
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