quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Quero tudo

Tudo que quero é nada
Nada que tenho é tudo
Pois se eu gosto, cresço
Mas vezes também reduzo
E hoje, enquanto tento

E tentando assim, afundo
Reviro, volto avesso
Nessa aversão ao mundo
Que tanto me desagrada
Sangra, rói, dói fundo
Posto que tenho nada
Sendo que quero tudo

Um comentário:

Rose Dayanne disse...

Belo texto Ricardo! Muita essência!