sábado, 26 de agosto de 2006

Soneto da união

Vida, que quase não era
Cria cores, que não se sentia
Muda o tom, constrói melodia

Vira sol, que traz primavera

E de noite, no meio da gente
Faz-se deste mundo um furor
Unem-se corpo, carne e calor
E a água parada já faz corrente

Pois se a saudade o tempo apaga
A novidade a distância alimenta
E vira esse suor que me arrebenta

Pois se a dor o analgésico cessa
Esse tremor me invade constante
E me sinto contigo em cada instante

2 comentários:

Anônimo disse...

Já estive lá, sei como é... quero um dia voltar! Boa sorte e se cuida...

Anônimo disse...

gosto de ler oq vc escreve...

mas não gosto de saber para qm vc escreve...