Vida, que quase não era
Cria cores, que não se sentia
Muda o tom, constrói melodia
Vira sol, que traz primavera
E de noite, no meio da gente
Faz-se deste mundo um furor
Unem-se corpo, carne e calor
E a água parada já faz corrente
Pois se a saudade o tempo apaga
A novidade a distância alimenta
E vira esse suor que me arrebenta
Pois se a dor o analgésico cessa
Esse tremor me invade constante
E me sinto contigo em cada instante
2 comentários:
Já estive lá, sei como é... quero um dia voltar! Boa sorte e se cuida...
gosto de ler oq vc escreve...
mas não gosto de saber para qm vc escreve...
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