O homem de músculos
E o homem de cérebro
Eles se encontram quando dá
O homem de choro
E o homem de riso
Esses nunca se dão
Então meu irmão
Deixa tudo isso pra lá
Enche o copo de vinho
Pra transbordar a mágoa
Dança na chuva
Deixa a água lavar a alma
Mesmo assim se nada acalma
Se nada basta
Arranca o mal pela raiz
Bebe a lama em que pisou
Escarra no ventre que lambeu
Abre a janela
Que é pro vento entrar
Enterra o homem de cérebro
E se joga
E voa
E voa
Não morra
Se seu músculo bastar
3 comentários:
parou de novo?
boa!
bem tocante pra uma mulher!
adorei seu blog, bjs!
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